29.10.08
Outono i)
Se é dos dias que bebem o sol devagar, do vento que nos empurra a vontade, ou das folhas que vão desistindo, uma por uma, não me perguntem. Vale-me ter entre as mãos uma caneca de bebida quente, uma fonte de calor que dissolve o Outono das coisas, que ajuda a ignorar a persistência das folhas que sucumbem ao vento, uma por uma, vale-me ter entre as mãos o bem mais precioso.
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Blogumulus by Roy Tanck and Amanda Fazani
4 comentários:
...e hás-de ter sempre a tua "caneca". =) *
Bebida quente...
- um café, na Praça Rodrigues Lobo;
- um chá, no Nekob;
- um cappucino, no Bar da Villa;
- uma cigarrilha, no Grémio Literário;
- um cigarro, na clandestinidade;
- um abraço, de alguém que conhecemos no início do dia mas que no fim do dia já não a queremos deixar ir embora;
- aquele beijo, cujo sabor não encontramos em bebida alguma e cujo calor ainda hoje nos mantém vivos.
Gostei muito.
Rendo-me e ajoelho-me perante tal ordenação de palavras, tal ordenação de sentidos, tal terrível simplicidade.
Contemplo, e pego também numa caneca.
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