6.2.08

Livro das Verdades I

Piada, piada, que não tem graça nenhuma, é a impassibilidade com que eu me levantava todos os dias, madrugadas atrasadas e monocromáticas, para ir onde me vendiam sempre do mesmo peixe, com um daqueles sorrisos "é tão fresco que ainda mexe", sem ter quem me dissesse ao ouvido que a ironia das coisas é um mal menor, quando temos o poder de fazer inveja aos deuses. Isto não é uma carta de amor.
Mas podia ser.

3 comentários:

Daniela Sousa Photography disse...

podia sim!
e era boa!

Joana disse...

:D


tás "apanhadinho" de todo!

beijinho*

Anónimo disse...
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