Piada, piada, que não tem graça nenhuma, é a impassibilidade com que eu me levantava todos os dias, madrugadas atrasadas e monocromáticas, para ir onde me vendiam sempre do mesmo peixe, com um daqueles sorrisos "é tão fresco que ainda mexe", sem ter quem me dissesse ao ouvido que a ironia das coisas é um mal menor, quando temos o poder de fazer inveja aos deuses. Isto não é uma carta de amor.
Mas podia ser.
Mas podia ser.
3 comentários:
podia sim!
e era boa!
:D
tás "apanhadinho" de todo!
beijinho*
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